Bela
sólida
histórica
vertente mineira
da serra da Mantiqueira
Através das suas trilhas puris
o bandeirante Garcia Rodrigues Pais
(filho de Fernão) atalhou via Barbacena
novo caminho para escoar ouro extraído
das minas de Vila Rica para a Corte carioca
Cercado de verde
bordado de flores
calçado de pedras
o atalho deu frutos:
Reduziu de 3 pra 1 mês
tempo de viagem MG-RJ
Levou identidade prosperidade
e poder para o estado de Minas Gerais
Causou mudança da Corte e Capital
Salvador para Rio de Janeiro
Tornou-se Caminho Novo do Ouro
e 1ª estrada oficial do Brasil
Fazenda Borda do Campo
fundada em 1698
durante corrida do ouro
nas Minas Gerais
para abrigo e apoio aos pioneiros
do atalho de Barbacena
Pedro I Tiradentes e Santos Dumont
subiram degraus da Borda
Rua XV de Novembro
Eixo central da cidade de Barbacena
Antiga trilha puri e Caminho Novo do Ouro
E foi, todavia,
o atalho de Barbacena
passadiço do ideal iluminista
e Inconfidência Mineira
Toneladas de ouro e pedras raras
extraídas do sertão mineiro
escoando serra-abaixo
através do atalho
de Barbacena
para aristocráticos
salões cariocas e europeus
atraíram milhares de aventureiros
cobiça da Coroa e ambição criminosa
Enquanto ouro e pedras raras
extraídos do sertão mineiro
escoavam serra-abaixo
para a Corte carioca
serra-acima porém
na contra-mão
do atalho e
do saque imperial
subiram ideais iluministas
propondo nova ordem social
inspirando Inconfidência Mineira
A história só pode ser bem escrita num pais livre
<—Voltaire filósofo iluminista
Busto no atalho de Barbacena–>
homenagem a Tiradentes
mártir da Inconfidência Mineira
Ou ficar a Pátria liiiiivre
O sonho intenso de
liberdade ainda que tardia
desafiou sua própria morte
deixou rastro de sangue e dor
no atalho de Barbacena
mas tampouco tardou
Atalho de Barbacena ou Caminho Novo do Ouro na fazenda Borda do Campo
Ponta carioca e terminal do Caminho Novo do Ouro ~ ~~ ~~~
Residência de D. João VI
Local da Aclamação de
D. Pedro I e D. Pedro II
declaração do “Fico”
e assinatura da lei Áurea
1ª Casa da Moeda do Brasil
Marco da arquitetura
colonial brasileira
Construção do Paço para administrar e do cais e chafariz para abastecer comércio moradores e navios no terminal do Caminho Novo do Ouro causou 1ª revolução urbana na cidade do Rio de Janeiro
Cais Pharoux
Chafariz do Valentim
Paço Imperial
RJ
Cais dos Mineiros
(vizinho ao cais Pharoux)
construido para atracar
barcos oriundos do porto
Estrela (Magé) carregados
de riquezas e passageiros que desciam dos sertões proibidos da vertente mineira
da serra da Mantiqueira
-via atalho de Barbacena-
para Corte carioca
“Se se pode acrescentar algum dado, é de se lembrar que foi na Praia dos Mineiros que o alferes Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792), o Tiradentes, à época em que ficou ausente de seu regimento em Minas Gerais quase um ano e meio, tentou encetar algumas iniciativas empresariais no
Rio de Janeiro.
Uma das iniciativas foi arrendar oito braças de terrenos na Praia dos Mineiros e seis braças na Praia de Dom Manuel para construir um guindaste de madeira que serviria para o embarque de animais quadrúpedes e manufaturas” (Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Lisboa, seção Rio de Janeiro, Avulsos, caixa 142, doc. 8, 18/8/1788).
Paço Imperial cais Pharoux e chafariz do Valentim
Richard Bates 1808
Cais Pharoux
Chafariz do Valentim
BOVERJ
RJ 2917
Arredores do Terminal do atalho de Barbacena
e/ou Caminho Novo do Ouro
]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]
A + IMPORT. DAS REuniões DOS CONjurados aconteceu NA CASA do Cmdt. dos Dragões. Ten-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade
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… saia de Minas, passava por Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Xerém, indo até o porto de Pilar do Iguaçú, onde se embarcava, descendo pelo rio Iguaçú até a Baía de Guanabara, para chegar ao cais dos Mineiros…”
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http://www.descubraminas.com.br/Turismo/DestinoPagina.aspx?cod_destino=18&cod_pgi=2258
Em julho de 1788, o visconde de Barbacena assumiu o governo da capitania. Na bagagem trazia ordens severas do primeiro-ministro Martinho de Melo e Castro.
Martinho de Melo e Castro não aceitava a desculpa da decadência do ouro, para ele os motivos do atraso dos impostos estavam na corrupção e nas fraudes. “Huma rezidencia de contrabandistas e ladroens dos mesmos diamantes, que escandalosa, e impunemente nella gozão com todo socego do fructo dos seus crimes”. Assim o ministro falava do Distrito Diamantino.
A Capitania de Minas Gerais havia sido prodigiosa na produção de ouro e diamante durante algumas décadas do século 18. A administração portuguesa possuía um pesadíssimo esquema de cobrança de impostos e que sofria alterações de tempos em tempos e era controlada por um rígido sistema administrativo-tributário.
As medidas que causaram maior impacto foram: o término dos contratos, a transferência da administração, que passa a ser feita pela Coroa portuguesa e a cobrança dos impostos atrasados – 538 arrobas de ouro – a odiada derrama. Cinco dias após sua posse, o novo governador iniciou uma investigação no tesouro da capitania e comunicou as novas ordens que causaram uma profunda insatisfação, principalmente entre a elite.
Nessa área proibiu-se a existência de sítios volantes e do trânsito de homens dispersos, sem ocupação definitiva. A denominação “áreas proibidas” foi criada em 1736 pelo Bando de Aditamento ao Regimento de Minerar, que proibia que se lançassem posses de terras situadas nas extremidades não povoadas da capitania, tentando-se evitar extravios do ouro ao impossibilitar a abertura de novos caminhos e picadas nos matos em áreas onde inexistiam registros e vigilância das patrulhas4.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882003000200011
http://www.infoescola.com/historia/inconfidencia-mineira-conjuracao-mineira/
A história do Paço Imperial está intimamente ligada à história do Brasil. Desde sua construção em 1699, para ser sede da Casa da Moeda… ali também que aconteceram grandes eventos históricos como a aclamação de dois imperadores, D. Pedro I e D. Pedro II, o Dia do Fico (9 de janeiro de 1822) e a assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Isabel, que aboliu a escravatura no Brasil (13 de maio de 1888).
Com a transferência da sede do Governo Geral de Salvador, Bahia, para o Rio de Janeiro, o prédio ficou conhecido como Palácio dos Vice-Reis. Nesse período, várias obras e intervenções foram realizadas no Largo do Paço, como a construção do cais de cantaria lavrada com escadas para o mar e a instalação do chafariz que abasteceria os navios e as moradias no entorno, obra do Mestre Valentim que permanece até hoje na Praça XV. Mas foi a partir de 1808, quando a família real veio para o Brasil com a ameaça de Napoleão Bonaparte de invadir Portugal que o Paço passou a ser elemento relevante no contexto do poder estabelecido, pois se tornou a residência de D. João e toda a corte.
Apesar das reformas para receber a Corte, o palácio ainda era considerado desconfortável para a Família Real, que se transferiu para a Quinta da Boa Vista. O Paço permaneceu como sede do governo. Com a declaração da independência do Brasil, o Paço Real transformou-se em Paço Imperial. O Paço Imperial, de 1822 a 1890, foi palco de todos os eventos políticos, religiosos, econômicos e o local de onde se governava o país. Manteve sua importância na cidade, pela nobreza e imponência de sua arquitetura.